Cap_5

Artur:

Eu estava puto com o Pietro,ele parecia querer acabar com o que construímos até aqui,comprar uma garota estrangeira era totalmente fora da nossa política,ainda mais de um lugar tão longe,os pais podiam ser pessoas de grande influência,eu não podia deixar ele acabar com o que Eu construí.

Fiquei horas encarando ela,podia ser bonita,mas não valia esse risco...Pietro viu alguma coisa nesse rosto dela.

-Vai se arrumar-jogo a roupa nela.

A mesma analisa os pequenos pedaços de pano,me olha com uma certa irritação,j**a a roupa em mim com a mesma intensidade que joguei nela.

-Não sou uma prostituta-ela serrou os dentes ao falar.

Eu já estava puta da vida,meti a porrada nela,deixei ela toda roxa,depois disso ela continuou se recusando a fazer o que mandei,coloquei na suíte uma câmera infravermelha para a noite e uma normal para o dia,joguei ela lá dentro e tranquei o quarto,ela não ia sair,nem comer e nem beber,a ordem foi dada a todos. 

Pietro não aparecia fazia uma semana,eu estava cheio de trabalhos por fora,então os seguranças que cuidavam de tudo.

-Senhor,o Senhor Pietro está aí,estava procurando a menina-diz o Saulo assustado.

-E ele encontrou?.

-Carol disse que sim.

-Ok...vou lá falar com ele.

Saio da presença do Saulo e das meninas,abro a porta do Pietro sem bater,o mesmo estava nu e a garota também,assim que ele me vê fica sério,eu sabia que a conversa iria ser longa,então dei meia volta e fui para o bar.

Minutos depois ele aparece com um cigarro na boca,põe whisky no copo e da uma golada grande.

-Por que bateu nela e deixou ela muitos dias sem água e comida?-ele era sério,mas não estava irritado ainda.

-Sabemos a política do local,só come e bebe quem trabalha,ela não fez isso.

-Você não tinha o direito de bater na minha garota!!.

-Se você cuidasse melhor do que compra,talvez eu não precisasse ir longe.

-Do que está falando?.

-Desde o começo eu disse pra não comprar ela,essas meninas novas parecem bodes,elas pulam e batem muito de frente,e eu não gosto disso.

-F***** o que gosta ou não,ela é minha garota então não encoste nem mais um dedo nela,se fizer qualquer coisa com ela,fique ciente que nossa parceria acaba no mesmo momento.

-Não me diga que uma transa o deixou assim,gamadinho na ninfeta?,por isso ela não queria trabalhar,queria conquistar o dono dela.

-Se eu fosse você Artur-me segura pela blusa-,não testava minha paciência,eu invisto no que eu quero,o que é meu eu quem cuido,sabe que odeio quando mechem nas e com as minhas coisas,então fique longe dela.

-Tudo bem amigo-falo levantando os braços-,não precisa me ameaçar,já entendi o recado.

-Que bom.

-E o trabalho dela?,eu preciso saber,você quase nunca vem aqui.

-Ela não vai trabalhar,tudo que ela precisar arranje,vai sair do meu lucro diário.

-Ok. Vai deixa ela no seu quarto também?.

-Sim. Prepare roupas pra ela,do jeito que ela desejar,toalhas e coisas de mulher,tudo bem?.

-Tudo...,o que você manda que eu não faço?.

-Espero que não leve isso para o lado pessoal,somos amigos,não inimigos.

-Que bom,achei que tinha se virado contra mim depois das fofocas dela.

-Ela não fez isso,e o que me irritou não foi o que disse e sim o que fez sem minha permissão ou autorização,só isso.

-Entendo.

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