Pietro:
Estava já a três dias sem ir na mansão das mulheres,Artur não falava tanto comigo desde que decidi fazer a compra ao qual ele era totalmente contra,ele falava pouco e dava notícias vagas sobre tudo. Estávamos vendo filmes na grande led da sala,eu estava deitado no grande sofá que tornara uma cama,Sara estava deitada com a cabeça no meu braço esquerdo e fazia carinho em minha mão.Eu e ela sempre fomos muito unidos e agarrados,Sara era uma menina excepcional,sempre foi o foco de todos da família pois,além de linda também era muito inteligente para sua idade,ela sempre foi bem avançada e estava sempre a frente de todos os pequenos da família,ou escola,mas a diferença entre ela é Amber é que,eu a ensinei a ser submisssa,não ficar debatendo sempre e nem perder tempo tentando ter a razão,o importante era saber que ela estava certa e isso sempre a deixava um passo a frente em tudo.
Mimha irmã sempre foi muito carente-deve ser pelo fato de sempre ser rodeada por pessoas na infancia-,sempre gostou dos presentes caros que ganhara em todos os seus aniversários,ela também fazia parte das mulheres mais bem vestidas sem perder o pudor-mesmo se for algo curto,nela não fica tão curto como nas outras amigas dela-,e tudo que coloca vira quase que tendência no seu grupinho ao qual ela parece muito líder.
Ouvimos a porta bater com força,deve ser meu pai mais um dia irritado e já sei que sobra pra mim,ele tinha essa mania horrível de ter um dia péssimo,e me culpar por suas desgraças.
-Pietro,quero falar com você agora!-sua voz grave inundou o local que só havia som de cinema-,quero você no escritório agora!-ordena ele já subindo.
-Vai com calma P,por favor-diz ela preocupada,não preocupada com ele ou com o fato de nem nota-la ali,mas pela mamãe e por mim.
-Pode deixar meu amor-bato de vagar com o indicador na ponta de seu nariz e ela sorri-,fica tranquila e não deixa mamãe ficar bisbilhotando em.
-Pode deixar.
Subo as escadas sem nem um ânimo,ele parecia fazer questão de ser irritante só pra estragar o dia de todos,nunca foi um homem afetivo e disseminava informações mengirosas sobre a família. Chego em frente a o escritório,respiro fundo buscando a calma,pois nunca existiu um diálogo bom entre eu e ele,sempre discutíamos e pra eu não quebrar a cara de um ditador cretino que era meu pai,eu saia de casa por dias,semanas ou até mesmo meses.
Bato duas vezes e entro,ele estava sentado com toda a glória que ele pensava ter,mas nem o dinheiro impedia de ele ser uma pessoa odiosa,não falo por nossos problemas,falo por ser mesmo uma pessoa intimidador dos mais fracos(como os empregado,pessoas com os patamares mais baixos que o nosso etc).
-Diga-falo me sentando,olhando para seu rosto viril e sentindo ância.
-Vou lhe oferecer novamente que trabalhe na empresa,como um jovem adulto de verdade,não mais uma criança que só vai a passeio.
-Então agora precisa de mim?.
-Nunca precisei Pietro,porém preciso me mostrar um homem que não excluí a família dos assuntos de trabalho,espero que vá logo no começo da semana.
-Eu já disse que não quero trabalhar como você.
-Na verdade você não quer trabalhar em nada,gosta dessa vida mansa que eu banco,da sorte que sua mãe receber privilégios as vezes,se não eu cortava todo seu luxo,viagens,whiskys,p****,mansão é tudo mais que eu ainda gasto com você,um inútil,um nada.
-Foi ótimo novamente falar com você,vou nessa-ja me levanto pra sair.
-Você pode mostrar que é o o oposto de tudo que eu disse,compareça no começo da semana para seu primeiro dia,já ganhará um ponto comigo Pietro.
-Vou pensar senhor Pompeu,com licença.
Saio do cômodo grande,que mais parecia mais um dos quartos da casa,depois do que a Sara me contou,agora eu sabia porque ele tinha um sofá cama em seu escritório e até o porque de se tão grande.
-Eai?-diz a curiosa assim que chego.
-Foi tranquilo e a mamãe?.
-Não sei,deve está dormindo ou chorando de novo por causa do jantar que foi um fiasco...tadinha,as vezes sinto tanta pena dela.
-Ainda não entendo por que ainda atura isso,eu não aceito que seja por nossa causa.
-Ela vai dizer que é,ou que gosta dele,o que eu acho impossível,até porque são poucas pessoas que conseguem gostar dele e nós não somos as primeiras e nem as últimas da lista.
-Verdade...ainda está muito machucado o rosto dela?-questiono aflito.
Ela só me olha e abaixa a cabeça com o pesar,eu entendia o que ela queria dizer,ainda estava muito feio o rosto da minha mãe. Horas depois que voltei pra casa a quase 4 dias atrás,a casa estava quieta,fui dormir,no dia seguinte minha mãe não apareceu no café,nem almoço,então Sara e eu fomos a visitar,encontramos ela muito machucada,roxa e chorando,e imaginem o que aconteceu?.
Sim,o senhor Gregorio Pompeu chegou estressado de seu trabalho,encontrou a mulher mais linda do mundo toda arrumada de frente à uma mesa romântica,ele não a elogiou,nem comentou sobre,quando foi jantar reclamou da comida e nem notou seu esforço,ela ficou triste é já tinha perdido o apetite,ele humilhou ela como sempre,mamãe deve ter dito algo sobre as amantes dele e ganhou hematomas feios no rosto.
Sara estava em casa,mas estava ouvindo músicas altas em seu fone e jogando um de seus jogos pra exercitar a mente(realmente bem nerd eu sei) e mamãe sendo espancada por um troglodita miserável e digno de pena.
Eu fiquei além de horrorizado,revoltado com isso,não era a primeira vez que ela aparecia assim depois de um ataque de fúria dele e só a respiração dela já causava isso,pois ele se irritava com tudo e descontava nela.