Ela tentou resistir.
— Arthur... para com isso... eu não acredito em nada do que você fala.
Ele beijou seu ombro, depois o pescoço.
O corpo dela tremeu.
— Você acha que isso é mentira, Zoe? — murmurou contra a pele dela.
Ele não deu tempo dela responder. Simplesmente a beijou.
Um beijo desesperado, intenso, faminto.
Ele a puxou pela nuca, aprofundando o beijo. Era selvagem, urgente, cheio de dor e desejo.
Quando se separaram, ele colou a testa na dela.
— Me dá uma chance, linda... por favor... me perdoa. Eu juro que não lembro de nada. Não existe outra mulher. Só você.
Ela chorava.
— Eu não consigo te perdoar, Arthur... Nem sei mais o que sinto por você.
— Você ainda me ama — disse ele, a voz baixa, tensa. — Por mais que diga o contrário.
Zoe não respondeu de imediato. Respirou fundo, como se aquilo a irritasse profundamente. Então se afastou dele.
— E se eu não amasse? — rebateu, com firmeza. — E se eu já estivesse com outra pessoa? Alguém que não me traiu, que não me escondeu nada?