A amiga se animou.
— Sério? Olha, onde eu trabalho — é um restaurante elegante no Brooklyn — está precisando de uma garçonete pro turno da noite. E sabe o que é melhor? O chefe adora contratar brasileiros. Diz que não temos medo do trampo pesado.
Os olhos de Celina brilharam.
— Você acha que consigo a vaga?
— Claro que sim. Se quiser te levo hoje, vou te apresentar pra ele. Mas posso garantir que, só pelo seu jeitinho educado, você já tem meio caminho andado.
De lá, foram direto ao restaurante. Era um lugar bonito, iluminado com luzes quentes, com uma atmosfera que misturava sofisticação e aconchego. O gerente as recebeu cordialmente. A amiga falou brevemente sobre Celina, e o gerente, após algumas perguntas, sorriu.
— Você pode começar amanhã, se quiser. Precisamos mesmo de alguém confiável.
Celina aceitou de imediato. Quando voltou para casa, sentia-se renovada, motivada. Tomou um banho rápido, vestiu um conjunto de algodão, sentou-se no sofá com o notebook e começou a escrever.
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