Eles comeram entre risadas e conversas sobre a infância, sonhos e até manias estranhas.
Depois do lanche, caminharam até o famoso orquidário, onde Zoe se encantou com a variedade de cores e formas. Arthur a observava mais do que às flores, admirando a forma como ela se maravilhava com os pequenos detalhes.
— Você vê beleza em tudo, né? — ele disse.
— Acho que é o mundo tentando me lembrar que ainda tem coisas boas por aí — respondeu ela com um brilho no olhar.
Arthur segurou sua mão e a puxou delicadamente para mais perto.
— Você é uma dessas coisas boas, Zoe.
Ela ficou em silêncio por um momento, apenas olhando nos olhos dele. Aquela frase simples tinha atingido algo profundo. Arthur, percebendo a intensidade do momento, sorriu com ternura.
— Vamos até aquele mirante? — ele sugeriu, para quebrar o clima antes que ficasse sério demais.
— Vamos — disse ela, rindo.
Subiram até o mirante e ficaram ali, lado a lado, observando a vista verde da cidade. Um vento suave bagunçava os cabelos