Celina foi até o balcão da boate e pediu uma água com gás. O bartender a serviu com um sorriso simpático. Ela sentou-se num dos bancos altos. As pernas doíam um pouco, mas era mais do que isso: ela queria dar espaço para a amiga aproveitar o momento com Arthur.
A boate estava cheia, as luzes giravam sem parar, a música alta, os flashes, os casais se formando, as risadas e flertes... as pessoas dançavam como se não houvesse amanhã. Tudo parecia um mundo à parte, um universo de possibilidades.
Poucos minutos depois, o aniversariante se aproximou dela.
— Querendo ficar sozinha, Celina? — brincou ele, entregando um copo a Celina, que recusou com um sorriso gentil.
— Só água por hoje. Tem como ficar sozinha nesse lugar? — respondeu Celina.
— Tudo bem, eu tento te acompanhar. — disse ele, sentando-se ao lado.
— Então... está fugindo de mim?
— Não, imagina. Só descansando um pouco. A pista exige fôlego — disse, sorrindo.
— Bom saber que não era pessoal — respondeu ele, encosta