O olhar de Lua era uma tempestade prestes a desabar. Apesar do tom de voz calmo, seus olhos brilhavam com uma intensidade feroz enquanto encarava Hanna, trancada com ela dentro do banheiro
— Nada disso, "amiga". Você só sairá daqui depois que me disser a verdade — disse ela de forma ameaçadora.
Depois, empurrando Hanna para o centro do banheiro, fechou a porta. Hanna ergueu o queixo, forçando uma postura desafiadora, mas seus olhos denunciavam o medo, porém disse:
— Me solta daqui, sua jeca idiota! O que você quer saber aham? A verdade?! Nunca gostei de você, sua songa monga. Sempre te achei uma criatura sem graça, sem personalidade… apenas uma sombra, uma cópia barata de uma mulher de verdade.
Lua congelou por um instante, surpresa pela enxurrada de palavras venenosas. Mas Hanna não parou.
— Nunca entendi porque todo mundo sempre bajulou você: Júlio, a equipe, Rodrigo, até mesmo aquela pateta da Sabrina. Você sequer deveria ter conseguido essa vaga! Mas foi idiota o bastante para ins