— Papai, você me ama? — Sophie perguntou baixinho quando o seu pai entrou no quarto.
— Claro que eu amo. — Marcus disse sentindo-se ansioso. — Eu a amo mais do que tudo nesse mundo.
Marcus se sentou ao lado de Sophie e desabotoou o terno. Então esticou as pernas e puxou a filha para o seu colo a abraçando apertado. Por alguns minutos ficou apenas em silêncio enquanto abraçava a filha e sentia a sua presença. Não sabia dizer quando tinha sido a última vez que tinha feito aquilo, e se sentia um péssimo pai por perceber aquilo.
— Eu sinto muito minha pequena estrela. — Marcus disse enquanto tirava alguns fios de cabelo que estavam no rosto da pequena. — Eu sei que o papai anda muito ocupado com o trabalho, mas eu prometo que irei mudar. Tudo bem? Terei mais tempo para passar com você.
— Mas o papai sempre fala isso. — Abaixou o olhar cabisbaixa. — O papai sempre fala que vai ter um tempo para mim, mas nunca tem. O seu trabalho é sempre mais importante, igual a hoje.
— Filha… — Marcus com