O sol começava a se pôr no horizonte quando Amy encostou o telefone no ouvido e esperou Marcus atender. O coração dela batia acelerado, não de nervosismo, mas de excitação pelo que estava prestes a acontecer.
— Oi, meu amor — a voz dele soou do outro lado, cansada, mas suave, trazendo um conforto automático para Amy.
Ela sorriu ao ouvir o tom dele, imaginando-o sentado em sua mesa do escritório, provavelmente afrouxando a gravata e esfregando os olhos cansados após horas de trabalho.
— Oi querido. Você já saiu do escritório?
— Ainda não. Estou finalizando algumas coisas. Você precisa de algo?
Amy hesitou por um segundo, mordendo o lábio. Não queria mentir para ele, mas também não queria revelar seu segredo. Ainda não. Precisava aguentar até a surpresa.
— Na verdade, eu queria passar um tempo com a minha mãe hoje. Conversar sobre a premiação, pegar algumas dicas sobre roupas. Ela sempre foi boa nessas coisas, sabe?
Marcus riu baixinho, e Amy podia praticamente ver o sorriso cansado del