O carro de David corta a estrada como uma sombra raivosa. Ele não freia para nada, não olha para ninguém. Quando o portão da mansão Schneider se abre, o motorista mal tem tempo de respirar antes que o Don salte para fora, passos firmes, olhar mortal, expressão de puro gelo e fúria.
A atmosfera muda instantaneamente. Soldados recuam, cúmplices se afastam. No salão principal, Lizandra, sentada com postura impecável, ergue o rosto e, ao vê-lo, sente o peso daquela tempestade. Seu coração aperta. Jonathan, ao canto, percebe o perigo e se adianta, pronto para intervir, a tensão clara em seu olhar.
— Lizandra... ele começa, mas ela levanta a mão, firme.
— Está