O vento frio da noite cortava o rosto de Isabella enquanto ela caminhava apressada pela calçada. Seu peito subia e descia de forma irregular, a raiva e a decepção misturadas em um turbilhão dentro dela.
Ela não sabia ao certo para onde estava indo, só queria se afastar daquele apartamento. Daquele homem.
Seu celular vibrou dentro da bolsa. Ela já sabia quem era antes mesmo de olhar.
**Ethan.**
Ignorou.
Mais uma vez, vibrou. E de novo. Ele estava insistindo.
Com os dentes cerrados, Isabella pegou o telefone e atendeu, sem dar chance para que ele falasse primeiro.
— Não me ligue.
— Isabella, por favor, me escuta.
A voz dele soava carregada de frustração, mas também havia uma urgência ali.
— Não há nada para escutar, Ethan — sua voz saiu firme, mas seu coração batia acelerado. — Eu te vi. Eu vi Marie praticamente jogada em cima de você!
— Eu não a chamei, Isabel