— Luna! Você nunca me disse que tinha uma irmã... — Consigo sentir o sorriso nas palavras de Vitor, mesmo que eu não tenha desviado meus olhos dos de Estela por um segundo. Ele soa surpreso e claramente interessado nesse novo pedaço de informação sobre minha vida.
— Porque eu não tenho — finalmente quebro o encanto e me viro, agarrando a mão de Vitor e o puxando através da galeria.
Mas Estela consegue ser mais rápida e intercepta nosso caminho. Sua expressão é uma mistura de curiosidade com uma certa hesitação, como se ela também estivesse lutando contra as memórias do nosso passado compartilhado.
— Luna, por favor, espera um pouco — Estela pede, com uma voz que tenta esconder sua urgência sob uma camada de casualidade. — Como você está?
Sua pergunta parece inocente, mas havia um intere