Everton Narrando
Aquele dia começou tranquilo, mas eu sentia que algo estava no ar. Priscila parecia diferente, como se carregasse um peso que não queria me contar, mas que eu podia sentir na maneira como ela me olhava, hesitante. Quando a mensagem da mãe dela chegou, meu coração apertou. Conhecia a força da Neuza, sabia que quando ela decidia agir, ninguém ficava no caminho.
Me aproximei dela na cozinha, seguro, firme, querendo ser a âncora que ela precisava naquele momento. Segurei seu rosto, olhando nos olhos dela, tentando transmitir toda a confiança que eu sentia por dentro.
— Pri, o que quer que venha, a gente enfrenta junto. Você não está sozinha — disse, com a voz firme.
Ela sorriu meio tímida, mas eu sabia que aquela batalha que nos esperava não seria fácil. E eu estava pronto para lutar por ela, por nós, pelo nosso futuro. Porque mais do que nunca, eu queria que ela sentisse que podia confiar em mim, que podia descansar um pouco, e que juntos, a gente superaria qualquer coi