Victor Narrando
Chegando perto dela, senti o cheiro doce que ela sempre trazia. Aquele perfume que grudava na pele e fazia meu peito queimar de vontade. Não deu outra: puxei ela pra perto, encaixando meu corpo no dela. O beijo veio quente, urgente, daqueles que não tem meia palavra, só sentimento — e vontade.
Minhas mãos não tiveram cerimônia pra subir, pegar firme, sentir o corpo dela. Peguei os seios dela, apertando devagar, sentindo a pele macia, o calor que só aumentava. Ela correspondeu, fechando os olhos, se entregando, deixando o corpo falar.
— Tá à vontade, Marcela? Me diz que tá tudo bem, que quer isso tanto quanto eu. — Eu sussurrei no ouvido dela, com voz rouca entre um beijo e outro.
Ela mordeu o lábio inferior, aquele sorriso tímido misturado com desejo, e respondeu, quase sem ar:
— Tô sim, Victor. Quero você aqui, agora.
Ver ela assim, se permitindo, me deixou mais louco. Era uma mistura de respeito, de cuidado, e aquela vontade selvagem de tomar tudo. Mas eu não queri