Gael estava imerso em um torpor, mas a dor que sentia no corpo era insignificante perto da angústia que corria em seu coração.
Quando ele finalmente abriu os olhos, a luz do hospital era suave, mas ainda assim, ardia nas suas pálpebras.
Ele estava em uma cam, uma cama de hospital e o corpo ainda dolorido, mas algo em seus olhos, um brilho de força, não havia se apagado. Cecília estava ali, ao seu lado, segurando sua mão com tanto cuidado e carinho, mas com uma força inabalável que ele conhecia bem.
Ela estava cansada, os olhos vermelhos de tanto chorar, mas havia uma expressão em seu rosto que ele nunca esqueceria: alívio. E mesmo com a intensidade dos eventos que haviam passado, havia ali algo em seus corações que os unia ainda mais forte.
— Gael, você está comigo. Estamos juntos. — Ela disse, com a voz trêmula, mas cheia de uma esperança renovada. A dor de vê-lo ferido não era nada comparada ao medo de perder tudo. Ela olhou para ele, e em seu olhar, ele viu mais do que sof