Ela ficou imóvel por um instante, o coração disparando.
— Quem foi? — perguntou ela, a voz baixa e cheia de apreensão.
Gael ergueu a cabeça, fitando-a nos olhos antes de responder:
— Um senador. Um homem renomado, respeitado, admirado por todos... — Ele hesitou, como se ainda fosse difícil acreditar.
— Mas, na verdade, ele não passa de um assassino covarde.
Cecília levou uma mão à boca, abismada.
— Um senador? — Ela balançou a cabeça, incrédula. .
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— Como alguém assim pode esconder algo tão monstruoso?Eu quero dizer, viver pousando de homem que priva sempre a moral e os bons costumes e ser um monstro desse.
Depois de alguns minutos no sofá, Cecília levantou-se e estendeu a mão para Gael, que a segurou com firmeza e se levantou. Sem dizer nada, os dois seguiram para a suíte, onde a tensão acumulada parecia ter dado lugar a uma cumplicidade silenciosa.
Gael ligou o chuveiro e, juntos, entraram no box, deixando que a água morna lavasse não apenas seus corpos, mas também parte