Até a noite do próximo dia, tudo ocorreu muito bem, eu estava de muito bom humor. Em razão da minha própria segurança, não incomodei Gabriel no carro, mas em casa, eu vi a oportunidade ao vê-lo sentado no sofá assistindo algo. Eu andei pretensiosamente e sentei ao seu lado muito mais perto do que o socialmente aceitável, Gabriel me olhou torto, sua testa franzindo e ele se afastou bruscamente de mim como se eu tivesse uma doença contagiosa.
— O que você quer? — ele perguntou.
— Assistir a... — Olhei para a televisão em busca de saber o que estava passando. — A esse filme de zumbi?
Encarei Gabriel nitidamente surpresa pelo gênero, não era algo que eu esperava dele. Ele por sua vez, inclinou a cabeça e um sorriso de lado apareceu, sua arrogância quase se materializando... Opa, esqueci que Gabriel é a própria arrogância encarnada.
— Por que essa cara? Não é o filme que você queria assistir?
Eu humideci os lábios e engoli em seco, eu realmente não gosto de filme de zumbi! São sempre tão g