A luz da manhã entrou pela janela diretamente para o meu rosto, me despertando de um sono gostoso, eu rolei para o outro lado e puxei o cobertor para cobrir meu rosto; demorou longos minutos até que abri os meus olhos bem arregalados.
Um cobertor? Rolar para o lado? Eu sentei e percebi que estava em meu quarto e em minha cama. Meu cérebro raciocinando mal o que aconteceu na noite passada, eu adormeci assistindo um filme, não? Eu vim para o quarto meio sonâmbula? Impossível, eu não sou sonâmbula. Obriguei minha mente a lembrar as ações que havia feito, logo alguns pedaços de memórias borradas se revelaram e eu juntei o quebra cabeça sem muito esforço.
— Oh... — falei em voz alta. — Tão doce da parte dele.
Um pouco de veneno escorreu pelo canto da minha boca, eu rapidamente limpei o líquido invisível e levantei da cama. Depois de toda tradição matinal com a higiene e meus cuidados especiais para a pele, eu fui animada para a cozinha, lá encontrei dona Maria, a mulher estava de costas la