Laura
Eu sempre achei que tinha talento especial para lidar com gente difícil. Crianças birrentas, pais superprotetores, coordenadores controladores… até mesmo o faxineiro mal-humorado que resmunga quando peço para limpar a caixa de areia do parquinho. Mas, aparentemente, nada me preparou para lidar com Caine Westbrook em modo homem ciumento descontrolado.
Sério, se existisse uma categoria olímpica para explosão desnecessária, ele levaria medalha de ouro sem esforço.
A cena de minutos atrás ainda ecoa na minha cabeça como um daqueles vídeos virais de tragédia cômica. Eu, sorridente e rindo de uma piada boba feita por Daniel, e de repente, entra um furacão em forma de CEO carrancudo. Caine praticamente atravessou o pátio da escola como se estivesse prestes a comprar o terreno e demolir tudo.
E aí, pronto. Explodiu.
Ele rosnou, como se tivesse acabado de me flagrar cometendo um crime contra a humanidade. Daniel nem sabia para onde olhar. Eu fiquei entre a vontade de rir da situação absu