CAPÍTULO 8 – PRECISO MORAR LONGE.
Na cozinha...
Ao descer, ele levou-as para a cozinha, onde apresentou Camila a Malú:
— Bem, senhorita Martinez, essa é a dona Camila, para os mais íntimos, apenas Cami! — falou ele sorrindo.
O cheiro de café fresco e pão recém-assado misturava-se ao aroma amanteigado dos bolos e à doçura do leite quente. O ambiente era aconchegante, com móveis modernos e uma mesa posta com elegância.
Camila sempre agradecia a forma como toda a família Sampaio a tratava, como se fosse membro da família. Ela era, uma mulher de meia-idade de cabelos grisalhos presos em um coque simples, lançou um olhar afetuoso para Ravi e cruzou os braços e falou brincando:
— O patrãozinho continua o mesmo. Aposto que esqueceu de convidá-las para o café e agora está tentando se redimir com um charme barato.
Ravi riu e beijou o topo da cabeça da governanta.
— Sempre tão perspicaz, Cami!
Camila virou-se para Malú e sorriu.
— Seja bem-vinda, minha querida. Como se chama?
— Malú… Malú Martinez — falou ela