O som suave da chuva no telhado acompanhava os pensamentos de Emma enquanto ela se sentava na beira da janela, com a pulseira nas mãos. O peso daquele pequeno objeto era imenso, mais do que ela poderia ter imaginado. Era a chave de algo que ela sabia que deveria descobrir, mas ao mesmo tempo temia.
Alexandre entrou no quarto, seu olhar suave, mas atento, já conhecendo a expressão pensativa de Emma.
— Não consigo parar de pensar nisso. — Ela virou a pulseira entre os dedos. — Não sei se estou pronta para enfrentar o que essa busca vai me trazer.
Alexandre se aproximou e sentou-se ao seu lado, colocando a mão sobre a dela.
— Você é forte, Emma. Sempre foi. Se precisar de tempo, eu estou aqui. Se precisar descobrir tudo de uma vez, também estarei aqui.
Ela sorriu fraco, sentindo-se segura com a presença dele, mas ainda tomada pela dúvida.
— Eu… não sei o que esperar. Talvez encontre algo que me machuque. Ou talvez… finalmente entenda quem eu sou de verdade.
Alexandre inclinou a cabeça, t