— Posso prosseguir, Sr. Morgan; ainda há muito a ser feito. — Falei rapidamente, com receio de ser repreendida.
— Também estou cansado; já é tarde. Precisamos jantar. Solicitei à cozinheira que fizesse um ensopado; em uma noite fria, será bom para nos esquentar. Espero que goste! — Patrik falou, levantando-se.
— Sr. Morgan, não pretendo ir para casa com o senhor. — Respondi firme, apertando as laterais do computador. — Não estou confortável com sua mudança brusca comigo. Na verdade, não trabalharia para o senhor se soubesse que agiria assim.
— Prefere a forma rude com a qual a tratava antes? — O CEO se aproximou provocador, fechando o notebook do meu colo. — Você é daquelas que preferem homens grosseiros?
— Não, claro que não... — Balancei a cabeça, envergonhada, suspirei. — Prefiro que me trate de forma profissional e educada.
— Não será possível. — Ele deu de ombros, me puxando pelo pulso e colocando o notebook embaixo dos braços, me arrastando para fora da sala.
— Como assim não se