Angel Lioncourt | New York
Acordei naquela manhã com uma sensação estranha – algo entre ansiedade e esperança. Era como se uma nova porta estivesse se abrindo diante de mim, mas o medo de atravessá-la ainda segurava meus pés no chão.
Aaron tinha me mostrado que o caos podia ser bonito, mas aceitar isso era uma batalha constante entre meu coração e minha mente.
Enquanto me arrumava, tentei ignorar a crescente sensação de que algo estava prestes a mudar.
No escritório, Bonnie estava, como sempre, um passo à frente. Quando entrei, ela já estava organizando uma pilha de documentos e falando ao telefone com alguém que claramente estava pedindo mais do que deveria.
— Bom dia, chefe. — Ela disse, assim que desligou.
— Bom dia.
— Você parece inquieta.
— É impressão sua.
Bonnie cruzou os braços, me observando como se estivesse tentando decifrar um enigma.
— Tem a ver com Aaron, não tem?
Suspirei, pegando os relatórios que ela havia deixado na minha mesa.
— Talvez.
— Isso é ótimo.
— Como assim?