Angel Lioncourt | New York
A manhã seguinte começou com o som incessante de mensagens chegando no meu telefone. Rolei na cama, já esperando o que estava por vir: Anthony continuava a ser uma pedra no meu sapato, e as consequências da coletiva de imprensa dele estavam começando a aparecer.
Peguei o celular e encontrei uma enxurrada de e-mails e notificações da equipe de comunicação. Jornalistas queriam declarações, investidores pediam esclarecimentos, e, claro, havia os comentários públicos, cada um mais especulativo do que o outro.
Coloquei o telefone de lado, respirando fundo. Isso era exatamente o que Anthony queria: me colocar em uma posição de defesa.
Não ia funcionar.
Levantei, fiz um café forte e, enquanto olhava pela janela, deixei o peso do momento se dissipar. Hoje seria sobre retomar o controle.
Depois de me arrumar, vesti um blazer branco – um lembrete simbólico para mim mesma de que eu estava entrando nesta batalha com a cabeça erguida – e saí para o escritório.
Quando che