Arthur.
Estou furioso da vida. A Cris não cuidou bem do Lucas e ainda quer dizer que a culpa é minha?
- Você não tem filhos, não sabe nada de criar crianças.
- Quando tiver os meus, não vou ser obstinada como você. Eles terão uma infância normal!
- Eu já disse, não quero mais filhos.
- Você não precisa ser necessariamente o pai. Não disse que seriam seus.
- Com quem pretende ter? Com o Guilherme?
- Estava demorando! Você é tão patético Arthur.
- Eu nunca vou te dar o divórcio, pode esquecer.
- Então vamos viver um inferno, porque com seu gênio e suas desconfianças esse casamento já está fadado ao fim.
Ela sobe a escada apressada e eu quero ir atrás, mas me lembro do Lucas lá em cima e não saio do lugar. Essa conversa não terminou, quando o assunto é o Lucas, eu não me descuido.
Estou trabalhando em casa e Cris aparece de banho tomado e vai para a cozinha.
Logo o cheiro de miojo enche o ar e eu vou atrás.
- O que está fazendo?
- Tenho certeza que você sabe.
- Não vai dar miojo para o L