O celular escorregou da mão de Axel, caindo no chão com um estrondo seco.
Na tela, a duração da chamada continuava a subir.
O quarto mergulhou num silêncio tão absoluto que se podia ouvir o som de um alfinete caindo.
Ele sentiu como se tivesse escutado errado.
O que o professor queria dizer? Como Ember poderia voltar?
Sua respiração se acelerou, e o coração batia com tanta força que ele o ouvia nos próprios ouvidos.
Era como se uma corda em sua mente tivesse sido repentinamente esticada ao limite, prestes a se romper a qualquer instante.
A mente de Axel se apagou. Após um longo momento, ele pegou o celular do chão.
— Eu... Eu acho que não entendi. O que foi que o senhor acabou de... dizer?
A voz do outro lado da linha foi se tornando cada vez mais distante aos seus ouvidos.
Aquela corda mental finalmente se rompeu.
— Outros talvez não entendam, mas você, Axel? Como pode não entender?
— Se você não tivesse desistido na última hora, Ember não teria conseguido aquela vaga.
—