Corri para o hospital.
Ao longo dos anos, Axel também havia se dedicado à pesquisa médica, entregando-se de corpo e alma.
Tanto como mentor quanto como pesquisador.
Agora, com menos de cinquenta anos, seu corpo já estava consumido por enfermidades.
Entrei no quarto do hospital e me sentei ao lado dele.
De repente, me lembrei da festa de aniversário da minha filha, no dia anterior.
Ele tinha ido me ver em sua cadeira de rodas, forçando-se a comparecer, como se fosse uma despedida definitiva.
Ryker estava sentado à minha frente, com a expressão tomada pela dor.
Aquele homem, prestes a completar cinquenta anos, cobriu o rosto e chorou descontroladamente.
Olhei para Axel, com tubos espalhados por todo o corpo, enquanto os monitores emitiam bipes ininterruptos.
Uma máscara de oxigênio cobria sua boca e seu nariz. Ele tentava falar, mas eu não conseguia ouvir sua voz.
Depois de décadas como irmãos, eu já sabia ler seus lábios com facilidade.
Ele me chamava, repetidamente, com urg