No dia seguinte, encontro Óscar em um hotel que fica na beira da Avenida Brasil. Ele me olha desconfiado, enquanto olha para os lados, e depois abre a porta para que eu entre no quarto.
— Obrigada por ter vindo. — Ele me agradece parecendo nervoso.
Eu enfio minhas mãos no bolso, observando o local a nossa volta. Suas malas estão no chão a nossa direita com as roupas desfeitas. Ele parece ter chego a pouco tempo.
— Desculpe. — Ele sorri sem graça observando que eu estou olhando. — Não tive tempo de arrumar.
— Tá tudo bem. — Eu me sento em uma cadeira no canto. — Podemos começar?
Ele caminha até o frigobar, tira uma cerveja e me oferece.
— Não, obrigada. Eu não bebo.
— Um bom garoto. — Ele sorri, enquanto abre a cerveja. Marilyn falou.
Eu dou um sorriso triste, enquanto lembro de uma vez Mary ter me dito exatamente a mesma frase.
Ele continua.
— eu só te procurei, porque Mary confiava em você.— Ele suspira parecendo cansado. Ele passa a mão pelos seus olhos, e é quand