Capítulo 5 — Perseguição
Na cafeteria tranquila, sentei frente a frente com Eduardo. Entre nós, um abismo invisível.

O garçom trouxe as bebidas e o pão.

Só então ele quebrou o silêncio:

— Se a Luísa for o motivo pelo qual você quer me deixar, eu posso mandar ela embora.

Tirou a carteira do bolso. Lá dentro, uma foto dele com Luísa.

Ela parecia uma estudante. O ventre levemente inchado.

A voz dele saiu rouca, quebrada:

— Eu era jovem e inconsequente. A Luísa tinha acabado de entrar na faculdade... e já estava grávida.

— Eu queria me casar com ela. Mas naquela época, a família Monteiro estava em decadência. Minha mãe não permitiu. Queria me unir a outra casa, ser genro de conveniência, sem dignidade.

Abaixou a cabeça:

— Foi ela quem obrigou Luísa a fazer o aborto. Depois mandou ela estudar fora.

Ficou um tempo em silêncio.

— Eu falhei com ela. Quando voltou, só pensei em compensar ela. Mas acabei ferindo você.

Pegou o celular e abriu as imagens da câmera de segurança da casa.

— Quando você estava no hospital, a
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