A noite mal havia começado quando Jin Ho decidiu se infiltrar na rede da Yamazaki BioSystems. O computador portátil dele emitia uma luz azulada no canto escuro da sala, o único som era o teclar rápido dos dedos e os estalos leves da madeira antiga da casa segura.
Lucas observava, braços cruzados, inquieto. Bruno estava do lado, lendo de novo a ficha do irmão da Jordani, como se pudesse encontrar uma nova pista nas entrelinhas já gastas.
— Isso aqui não bate — Bruno murmurou. — A ficha do Ismael termina em 2013. Mas encontrei uma nota interna de 2016 mencionando um “Paciente X” com o mesmo padrão genético.
Lucas se virou na hora.
— Você acha que ele pode estar vivo?
Bruno deu de ombros, mas o olhar era sério.
— Ou… mantido. Em algum lugar.
Antes que pudessem falar mais, Jin Ho bufou.
— Conseguiram apagar quase tudo, mas deixaram rastros. E… — ele parou, ampliando uma das janelas na tela — olha isso.
A imagem era granulada, provavelmente de uma câmera de segurança antiga. Mas mostrava u