— Vamos fugir daqui? — Lucas perguntou de repente, pegando Jordani de surpresa enquanto ela digitava, concentrada, no laptop.
Ela arqueou uma sobrancelha.
— Tipo… sumir?
— Tipo dar uma escapada da rotina. Só hoje. Você tá pálida, eu tô mal dormido… a gente precisa respirar.
Ela hesitou por um instante. Estava com mil coisas na cabeça: o bebê, Ian, Yamazaki, Kyra. Mas quando ele estendeu a mão e sorriu daquele jeito que só ele conseguia sorrir — aquele meio riso torto que parecia prometer o mundo —, ela simplesmente disse:
— Tá. Vamos fugir.
Mais tarde, na estrada litorânea…
Eles pararam em uma cidadezinha charmosa, cheia de casinhas coloniais, feiras de rua e cheiro de comida boa no ar. Lucas levou Jordani para almoçar num restaurante com mesas na varanda, vista para o mar.
Eles comeram camarão, riram de um garçom estabanado, experimentaram entradas diferentes e, quando o garçom ofereceu o vinho da casa, Lu