Quanto mais nós aproximamos da casa, mais o oxigênio parece faltar. Leonardo foi me explicando o caminho e quando disse que estávamos chegando, não pude evitar de prender a respiração.
Entramos em uma casa absurdamente bonita, era moderna e ainda assim clássica, a cara da família tradicional de Leonardo, ele dá a volta no carro abrindo minha porta e estendendo a mão para me ajudar a sair, o cavalheirismo dele é inegável.
Apesar de tentar disfarçar, acho que meu rosto entrega o quanto estou nervosa pois antes de tocar a campainha da entrada Leonardo se vira de frente para mim, apoiando as mãos em meus ombros.
- Não fique nervosa, vai dar tudo certo - ele esfrega um pouco as mãos por meus braços, como um acalento.
- Espero que sim, não quero estragar tudo
- Ei, olha pra mim - ele toca meu queixo levantando meu rosto - você não vai estragar nada, você sabe muito mais de mim do que pessoas que se acham próximas e na verdade não são - ele sorri - trabalhamos juntos o dia todo, convivemos