Aurora tinha bebido um pouco demais e, por um momento, não compreendeu o que Heitor quis dizer, olhando para ele confusa.
— Você está com pressa para quê?
— Não posso esperar para fazer amor com você. — Disse Heitor, expressando seus sentimentos abertamente, fazendo com que o rosto de Aurora esquentasse de imediato.
Desde que Heitor retornou, porque estavam no hospital com Anselmo, nunca haviam ido além de beijos, e a menção súbita despertou o desejo em Aurora.
No entanto, ela manteve sua elegância, sorriu ligeiramente, acariciou o queixo definido de Heitor e falou com voz rouca:
— Pare com isso, ainda temos muitos convidados aqui.
— E com os pais aqui, Au, será que pode ser? — Heitor esfregou seu nariz na bochecha de Aurora, seu hálito quente tocava o rosto dela como se alguém passasse uma pena suavemente, provocando uma onda de arrepios.
Aurora, incapaz de se controlar, agarrou a camisa de Heitor, com os olhos cheios de desejo.
— Isso é realmente uma boa ideia?
Ouvindo isso, Heitor,