Aurora abraçava o pescoço de Heitor com ambas as mãos, emitindo um som rouco e irresistível:
— Marido...
Ao ouvir esse chamado suave e sedutor, a última parcela de razão de Heitor desmoronou.
Ele a levantou de repente, colocando ela sobre o armário ao lado da porta, prendendo sua cabeça e forçando a abertura de seus lábios para iniciar uma invasão dominadora, enquanto seus lábios e línguas se entrelaçavam, sua outra mão fazia Aurora sucumbir.
Sob a luz fraca, suas silhuetas se sobrepunham, roupas caíam ao chão, e a atmosfera se enchia de insinuações.
Do outro lado.
Marina e Caio deixavam o local do programa quando ficaram presos no tráfego da autoestrada, fazendo Marina praguejar:
— Quem é o sem-vergonha que bloqueou meu carro agora? Meu afilhado está me esperando.
Caio pegou seu celular, abriu o mapa e, levantando uma sobrancelha, disse:
— Parece que não vamos jantar fora esta noite. Três carros colidiram em sequência lá na frente, e o tráfego está parado por centenas de metros.
Ao o