📍 Capítulo 15 — “Transar é fácil. Fugir do sentimento é que complica.”
📍 Dia 12 – 07h34 | Quarto principal – Câmeras desligadas por “manutenção” (ou conspiração amorosa da produção?)
Beatriz despertou com o cheiro do travesseiro, a luz filtrada pela janela… e o peso quente de um braço tatuado em sua cintura.
— “Você tá me abraçando.” — murmurou, ainda de olhos fechados.
— “Você que invadiu meu lado da cama.” — a voz dele, rouca de sono, vibrando baixo no ouvido dela.
— “E você que ronca como um caminhão sexy.”
Caio riu, o som abafado contra a pele da nuca dela. A barba por fazer arranhou suavemente seu pescoço, e Beatriz sentiu aquele arrepio quase criminoso subir pela espinha.
— “Tá com fome?” — ele perguntou, a voz carregada de insinuação.
— “Se você tá falando de comida, sim. Se é metáfora… talvez.”
— “Talvez é o que eu precisava ouvir.”
Caio virou o corpo dela com lentidão cirúrgica. De frente, olhos nos olhos, os dois ficaram ali — congelados no tempo, como se o resto do mundo estivesse em mudo. Ela queria dizer “não”. Mas o corpo já tinha assinado