Grafite - 1986

Narrado pelo ponto de vista do personagem Boris.

Tamara só me atendeu depois da quarta vez que liguei. Eu sabia que estava fazendo isso porque brigamos antes de eu vir de Brovary para Kiev me voluntariar, mas mesmo que ela só pensasse em me atender na décima vez, eu continuaria discando o número no telefone público até que a próxima pessoa da fila me acertasse uma pedra na cabeça.

— Sim?

— Senhor Igor, boa tarde. Passe para minha esposa, por favor. Aqui é o Boris.

— Que Boris?

O lado bom de se hospedar na casa do tio da Yulia era que ele sempre esquecia das brigas e confusões, o lado ruim é que também sempre se esquecia de você.

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo