Na manhã seguinte, quando levanto, percebo um cheiro de café pela cabana e encontro Diogo encostado na pia com uma xícara nas mãos.
Está vestindo um moletom azul e uma camiseta branca meio amarrotados, e os seus olhos circundados por círculos arroxeados me mostram que também é difícil dormir ali para ele. Pego café também, sem trocarmos palavras, e me sento no sofá observando a mudança do clima lá fora. O céu está repleto de nuvens cinzas, sem sol, e as árvores balançam suavemente – quase monotonamente. - Então. – Diogo senta na outra ponta do sofá – Você vai parar de