24 - Ela

            Deixamos a cabana logo pela manhã, e Tomas adormeceu minutos depois no banco do passageiro. Até me sinto grata pelo silêncio e o vento suave que entra pela fresta da janela.

            Sorrio lembrando do período que Diogo nos seguiu com o carro, buzinando como despedida quando tomou um rumo diferente.

            Meus olhos marejam quando visualizo o momento que ele se esgueirou até o meu quarto, pouco antes do amanhecer. Nos abraçamos e depois de um longo beijo, Diogo murmurou:

            - Você iria morar comigo? – a voz cheia de expectativa.

            Meu coração acelerou, cheio de emoção. Claro que eu iria, não
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