DANTE KINGSTON
Eu a segui. Espero que ela não me expulse por achar que sou uma perseguidor ou algo assim. Eu meio que sou, a verdade é que estava procurando por ela, mas a encontrei aqui apenas por obra do destino.
— Como você se cortou?
— Ah, eu estava fazendo umas reformas em um abrigo infantil onde trabalho como voluntário. Os trabalhadores não estavam lá, então reuni minha equipe e comecei a pintar as paredes sozinho. E enquanto misturava a tinta, não vi a ponta afiada do balde. — expliquei.
— Mas você é rico. Não precisa fazer esse tipo de trabalho. — disse ela, com desgosto.
Ela acha que estou fingindo? Ela acha que estou mentindo? Ambas são coisas eu não quero que ela pense sobre mim.
— Não posso fazer você acreditar, Srta. Marina. Então, não adianta tentar convencê-la do contrário. — disse a ela.
— Deixa eu ver sua mão. — ela pediu.
Dobrei minha camisa e mostrei o ferimento.
— Parece bem feio. Espera aí, preciso limpar.
Ela derramou um pouco de desinfetante. Arde de