DANTE KINGSTON
Caminhei em direção à minha mãe, claramente incomodado com a discussão com Marina, mas não iria me aprofundar nesse assunto agora.
— Mãe, que surpresa agradável! Pensei que você não viria.
— Eu estava me perguntando se você gostaria da surpresa, especialmente quando Ivy me disse que você tinha companhia, e então eu a vi — ela disse com desgosto.
— O nome dela é Marina, mãe. E ela é...
— ...outro motivo pelo qual eu fui embora.
— O quê? Você deve estar brincando, mãe.
— Sim, Dante, é duro, eu sei. Mas receio que seja apenas a verdade. — ela me disse.
— Mãe, só porque parece, não é a única verdade. Você não a conhece como eu. — argumentei.
— Sim, filho, eu sei. Eu a vi desde pequena. Eu a conheço de dentro pra fora. É por isso que estou lhe dizendo, filho: essa garota não é nada boa. — disse num tom de advertência.
Mas, de alguma forma, eu acreditava que Marina não era como minha mãe queria retratá-la.
— Mãe, ela não é assim. Acredite em mim. O que ela foi