Na manhã seguinte, a luz suave do sol vienense iluminava o quarto onde Felipe e Valéria ainda estavam deitados. Ele acordou antes dela, observando-a em silêncio, como se quisesse guardar aquele momento para sempre.
Quando ela finalmente abriu os olhos, ele sorriu, inclinando-se para beijá-la suavemente na testa.
— Bom dia. — Disse ele, sua voz rouca e calorosa.
Valéria sorriu levemente, ainda ajustando-se à realidade de que Felipe estava ali, com ela.
— Bom dia. — Respondeu, sua voz suave.
Por alguns instantes, ficaram em silêncio, apenas apreciando a presença um do outro. Mas Valéria, sempre prática, quebrou o momento.
— E Sofia? — Perguntou, virando-se para encará-lo. — Como você vai explicar para ela... tudo isso?
Felipe suspirou, mas manteve o olhar firme.
— Eu vou conversar com Sofia hoje. Não se preocupe, Valéria. Ela vai entender. — Disse ele, segurando a mão dela. — O mais importante agora é você. Nós. O resto se ajeita.
Ela assentiu, tentando confiar nas palavras dele, mas ai