Assim que entraram no apartamento de Felipe, a porta mal havia se fechado quando Valéria sentiu as mãos dele em sua cintura, puxando-a para perto. Seus lábios encontraram os dela em um beijo suave, mas controlado, como tudo que Felipe fazia. Não era uma entrega completa, mas uma conexão intensa e significativa, típica do jeito dele.
Felipe quebrou o beijo devagar, seus olhos escuros analisando cada detalhe do rosto dela com uma profundidade que só ele tinha. Ele suspirou, como se o peso das últimas semanas estivesse começando a se dissipar.
— Acho que precisamos de uma noite tranquila — disse ele, sua voz firme, mas com um toque de suavidade que não era comum. — Vinho e sushi?
Valéria sorriu, apreciando a sugestão simples, mas que, vindo de Felipe, parecia muito mais. A tranquilidade da proposta era o que ambos precisavam, sem grandes gestos, apenas a companhia um do outro.
— Perfeito — respondeu ela, enquanto Felipe se afastava para pegar uma garrafa de vinho.
Enquanto ele cuidava do