Valéria entrou no táxi com um nó na garganta. A noite no pub, que deveria ter sido uma distração, a deixou mais confusa e emocionalmente sobrecarregada.
Ela tentou evitar pensar em Felipe enquanto tocava com Lara, mas a presença dele no mesmo ambiente era impossível de ignorar.
O reencontro inesperado apertava seu peito, tornando cada respiração mais difícil.
Enquanto o táxi se afastava, ela olhava pela janela, vendo as luzes da cidade passarem como borrões.
Seu coração batia rápido, e o aperto no peito só aumentava.
Não estava preparada para vê-lo daquele jeito, não depois de tudo. Sabia que ele também havia notado sua presença. Isso a abalava mais do que gostaria de admitir.
Mordeu o lábio, tentando conter as lágrimas que começavam a surgir. Ela as limpou rapidamente, mas era inútil.
O choro veio mais forte, e Valéria deixou que ele fluísse. O motorista, alheio às suas emoções, dirigia em silêncio.
— Por que tudo tem que ser tão difícil? — pensou Valéria, relembrando a n