Parte 2...
Ela sabia que poderia haver um neto e ao ter essa certeza isso tocou fundo, ela mudou um pouco, dava para sentir, apesar de tudo. Não tinha como negar que o baque foi grande.
Não poderia deixar que Anelise se fosse e levasse seu filho. Ele a queria ali e teria que fazer algo para que ela visse isso. Ele se recusou a ser digno de pena, mas aproveitou que estava sozinho no quarto e chorou.
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Anelise estava terminando o café com as crianças quando Luiza chegou.
— Posso falar com você... À sós? - sorriu para as crianças.
— Claro - ela levantou — Terminem tudo e depois vão ficar com Ludimila.
As duas foram para a área de trás onde ficava um pequeno jardim e sentaram embaixo da cobertura do gazebo.
— Pode falar.
— Eu estou pensando... Se você me permite levar as crianças... Para minha casa - ela apertou as mãos ansiosa.
— E para que?
— Eu gostaria de ter um tempo de avó com eles - ela gesticulou apreensiva.
— Não! - ela balançou a cabeça.
— Eu sou avó do menino - re