O símbolo do espírito livre
Os meses que se seguiram foram tranquilos, dentro do possível. Passei a fazer marmitas em casa e vender para as pessoas que trabalhavam no comércio próximo da nossa casa. Tinham dias que haviam muitos pedidos. Outros nem tanto. Minha horta passou a ficar cada vez maior e tive a certeza de que jamais teríamos um jardim. De flores, só as do manjericão quando criava pêndulos e já não dava para usar na comida.

Embora meus pés estivessem bem inchados e a barriga prestes a explodir, eu não tinha problemas com relação a fazer a comida diariamente. E porra, eu amava cozinhar. E cada vez tinha mais certeza daquilo. As tardes eu fazia compras para o dia seguinte, deixando os itens frescos para o período da manhã, que antecedia o preparo. De noite, além de estudar, assistia programas de culinária, especialmente aqueles de reality show, onde o melhor cozinheiro ganhava prêmios.

A marmita de Simone sempre ficava guardada para quando ela chegasse, já que não abria mão da minha comida. Apesar de m
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