Era um homem. Fechei os olhos e apertei os lábios com os dentes, sentindo o coração acelerar. Sabia que era impossível, mas imaginei Fred entrando pela porta. Cheguei a ouvir a sua voz:
— Nós... tivemos um bebê, coelhinha? E você... nem me contou!
— Ele tem os seus olhos. – falei, em voz alta, abrindo os olhos, atordoada e deparando-me com o estranho à minha frente.
— Os... meus? – ele perguntou, confuso.
O rapaz à minha frente tinha estatura mediana. Os cabelos eram castanhos claros, com algumas mechas naturais num tom loiro. Os lábios eram carnudos e a pele limpa, como se depilasse o rosto com cera. Aliás, ele tinha idade para os pelos de barba crescerem? Os olhos eram claros, numa mistura de verde com azuis, impossível de se identificar a cor real. Usava uma camisa branca impecável de tão limpa e bem passada. A calça c&aa