Dona Cláudia respirou fundo:
— Antes de Irene ficar grávida de Carly, ela a amava. Tanto que... me deixou responsável por guardar algo... que poderia de alguma forma fazê-la se afastar delas.
— Meu Deus, dona Cláudia! O que é esta coisa?
— Eu não posso contar, querida. Fiz um juramento, não só à Irene, mas também ao seu pai que já está morto. Só quero que entenda que... houve amor um dia. Mas isto já não importa mais, não é mesmo?
— Ela não queria que eu me afastasse, então?
— Não, ela tinha muito medo de perdê-la. Mas com o passar do tempo, isto mudou. E talvez eu nunca entenda como foi acontecer.
— Sou grata pelos três anos que não lembro. – Sorri.
— Você está crescendo, meu amor. É hora de seguir em fre