Mundo ficciónIniciar sesiónOs dias seguintes pareceram passar cada vez mais lentos. Num deles, fiquei observando Fred através do vidro.
Ele estava estendido no banco estreito do corredor, que ficava de frente para o nosso quarto. O corpo estava torto e um braço estava jogado por cima dos olhos, como se a luz o incomodasse até enquanto dormia.
Parecia menor do que sempre foi, frágil demais para o que eu conhecia daquele homem que era gigante no palco, aclamado pelo mundo inteiro. Ali não havia palco, guitarra ou gritos histéricos... apenas o silêncio pesado do hospital, que ele e Jimi ousaram quebrar antes do isolamento. E um homem exausto que não encontrava força nem para encontrar o quarto em que ficava dentro do próprio hospital.
Ele abriu mão do palco. Abriu não da fama. Abriu mão de ser o centro das atenções naquelas semanas em que cumpriu o que prometeu, estando presente todos os d







