Quando eu estava deixando o The Lione Palace Hotel vi um homem descendo de um carro que devia valer mais do que a casa onde eu morava. Aliás, aquela máquina valia mais que a minha vida, certamente.
Balancei a cabeça, num tom reprovador, não para o dono do carro, mas para mim mesma. Desde quando eu observava carros de luxo?
Enquanto andava apressadamente, esbarrei numa pessoa. Levantei a cabeça e deparei-me com ele... o garoto que me ajudou quando eu estava prestes a parir, gritando por socorro numa calçada.
Engoli em seco:
- Aster?
- Manu? – ele sorriu, de uma forma gentil, parecendo se alegrar em me rever.
Retribuí o sorriso:
- Eu... estou bem desorientada. Me desculpe por bater em você... assim.
- Foi só um reencontro do destino. – Brincou, ainda junto de mim.
Aliás, perto demais... o suficiente para eu dar um passo para trás, a fim