— Bem, eu preciso que seu pai preencha algumas papeladas, se importa de ficar sem ele por alguns minutos?
Micah, que agora tinha os olhos sobre Kylie, concordou.
— Eu vou acompanhá-lo. – Passou pela cunhada. – Boa sorte.
Kylie então se viu completamente sozinha com o enteado. Era bom ver que ele estava energético como sempre, mas vê-lo naquela cama de hospital era muito ruim. A fazia se sentir outra vez, muito culpada.
— Eu... acho que preciso te agradecer. – Decidiu se pronunciar. – Você foi muito corajoso, Micah.
— Eu não pensei muito quando corri. – Confessou, olhando para baixo. – Eu vi aquela mulher com um revólver, eu a vi apontar na sua direção, e eu... não pensei muito. Eu não entrei no carro. Eu estava com medo, mas... fiquei pensando... e se fosse meu pai? E se alguma coisa acontecesse com você... e ele... ficasse triste? Porque ele ficaria, eu sei disso. Então eu só... pulei em cima de você.
— Eu preferia que tivesse sido eu.
Micah a olhou.
— Isso tudo acontece